A CiberEscola da Língua Portuguesa é uma plataforma de recursos interativos e cursos online de ensino do português.
Acesso ao Portal da CiberEscola: http://escola.ciberduvidas.pt/?action=home
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Atividade 1 - No Meio dos Livros
Atividade 2 - No Meio dos Livros
Atividade 3 - No Meio dos Livros
Questionário 6ºA - mês das Biblioteca
Questionário7ºA-mês das Biblioteca
No âmbito da celebração do Mês e Dia Internacional das Bibliotecas Escolares, a nossa Biblioteca programou e está a promover o desenvolvimento de várias atividades que visam a consecução dos seguintes objetivos:
1- Sensibilizar para a importância da Biblioteca Escolar no apoio e desenvolvimento do ensino e da aprendizagem e na aquisição de competências.
2- Divulgar o fundo documental da BE/CRE e rentabilizar os seus recursos.
3- Estimular a orientação, a pesquisa e a utilização da informação.
4- Contribuir para a construção do conhecimento.
5- Estimular o gosto pela leitura.
Visita a Biblioteca e realiza algumas fichas de trabalho para testar e desenvolver as tuas capacidades de pesquisa.
Desde o início do ano letivo, todas as escolas tiveram de adotar as novas regras ortográficas para a língua portuguesa, resultantes de um acordo estabelecido entre países que falam português.
Nesse sentido, encontra-se disponível na Biblioteca informação sobre este novo Acordo Ortográfico.
Visita a Biblioteca e procura conhecer e assimilar as novas regras.
Podes também aceder aos seguintes sites:
http://www.portaldalinguaportuguesa.org/
Na véspera do dia em que se assinalam as Bibliotecas Escolares um documento destinado aos professores.
http://www.slideshare.net/jacquelineld/8-sugestes-para-educar-a-gerao-copiacola
Trabalho, gentilmente, disponibilizado pela professora bibliotecária, Jaqueline Duarte
Tinha 56 anos
“A morte é muito provavelmente a melhor invenção da vida”, afirmou Steve Jobs, em 2005, frente a uma plateia de estudantes da Universidade de Stanford, nos EUA. “Lembrar-me de que todos estaremos mortos em breve é a ferramenta mais importante que encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas na vida”. O icónico fundador da Apple morreu no dia 5 de Outubro, com 56 anos, depois de anos com vários problemas de saúde, entre os quais um tipo raro de cancro do pâncreas.
Podes ouvir o seu discurso,criativo e comovente, em 2005, na Universidade de Stanford, EUA.
http://www.dailymotion.com/video/xctnen_2-2-steve-jobs-formatura-de-2005-e_tech
Gostas de explorar a floresta? Conheces os seus sons, animais, vegetação ?
Então segue este link: http://www.descubreelbosque.org/
Além disso poderás ouvir em dois idiomas à tua escolha: inglês ou espanhol. Diverte-te!
No dia 31 de Maio, nos claustros do Governo Civil de Vila Real, decorreu em clima de festa a final do Concurso Distrital de Leitura.
Foram quatro os representantes do nosso Agrupamento: a Débora Castela e a Marta Machado representaram o 1.º ciclo; a Ana Isabel Oliveira e o Eduardo Teixeira representaram o 2.º ciclo. Estes alunos foram seleccionados por terem vencido as provas realizadas na escola.
Depois de iniciada a sessão pelo Sr. Governador Civil, assistiu-se a uma reconstituição da proclamação da República por uma turma do 2.º ciclo da EB2,3 Diogo Cão, cuja Biblioteca organizou este evento.
Em seguida, iniciou-se o concurso propriamente dito com a primeira fase, em que os concorrentes tiveram que responder a perguntas sobre as obras indicadas pela Organização. Os nossos representantes estiveram à altura pois conseguiram carregar no “botão” e responder às perguntas que lhes foram colocadas por um dos elementos do júri.
Na segunda fase tiveram que ler um excerto de uma das obras e fizeram-no com muita segurança.
Depois do intervalo e do lanche oferecido pela Organização foram entregues os prémios. A vitória não sorriu aos nossos representantes mas se tal acontecesse não era de espantar pois a sua prestação não foi pior do que a daqueles que venceram.
A Ana Isabel, a Débora, o Eduardo e a Marta estão de parabéns pois representaram a sua escola com muita dignidade.
Se houve momentos marcantes nas actividades promovidas pela nossa Biblioteca Escolar, durante este ano lectivo, a acção de sensibilização para a poesia, subordinada ao tema “Ah! Isto é que é poesia?”, dinamizada pelo formador Filipe Lopes do grupo “O Contador de Histórias, sediado em Tomar, merece, de facto, uma posição de destaque.
A capacidade de comunicação do orador aliada a uma selecção cuidada dos textos utilizados e à declamação magnífica que fez de cada poema, marcaram de uma forma extraordinária todos os que tiveram o privilégio de participar nesta actividade, que se repartiu por duas sessões, envolvendo turmas dos 10º, 11º e 12º Anos.
Filipe Lopes começou por tirar partido daquilo que os jovens mais gostam – a música, as canções e o amor – para despertar neles o prazer da leitura e, em especial, o prazer da poesia. Depois de estimular a participação voluntária dos alunos levando-os a criar as suas própria definições para conceitos como Poesia, Poema e Poeta conseguiu que alguns deles fizessem leituras mais ou menos expressivas de alguns poemas, para todo o auditório.
Além disso, o orador procurou contrariar a ideia vulgar de que um poema é um texto difícil de ler e de entender e fê-lo de forma magnífica quando mostrou que um poema pode nascer de palavras e frases banais, bastando apenas que elas tenham a virtude de nos fazer sentir alguma coisa quando as lemos ou ouvimos. E para que esse despertar de sentimentos seja mais conseguido, realçou a importância do tom de voz, do ritmo e da entoação que damos à leitura de cada palavra de um poema e também às pausas ou momentos de silêncio.
Se a poesia serve para sentirmos alguma coisa, como defendeu Filipe Lopes, o seu objectivo foi perfeitamente alcançado quando declamou vários poemas entre os quais destacamos, pela expressividade que lhe imprimiu , o poema de Eugénio de Andrade, Adeus:
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mão à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras
e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
e eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os meus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...,
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Também a leitura do poema de José Luís Peixoto tocou profundamente no coração de todos os que participaram nesta sessão:
Na hora de pôr a mesa, éramos cinco:
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs
e eu. depois, a minha irmã mais velha
casou-se. depois, a minha irmã mais nova
casou-se. depois, o meu pai morreu. hoje,
na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos a minha irmã mais velha que está
na casa dela, menos a minha irmã mais
nova que está na casa dela, menos o meu
pai, menos a minha mãe viúva, cada um
deles é um lugar vazio nesta mesa onde
como sozinho. mas irão estar sempre aqui.
na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo, seremos
sempre cinco.
Seguiram-se muitos outros poemas, uns mais sérios, outros mais divertidos, não faltando a ironia e até mesmo o “nonsense” que causaram alguns bons momentos de riso entre os participantes. Poder conhecer e apreciar os textos de muitos e variados autores entre eles: Baudelaire, Camões, Florbela Espanca, Jorge de Sousa Braga, Natália Correia, Mário Henrique Leiria , Carlos Drummond de Andrade e António Lobo Antunes, foi uma oportunidade bastante enriquecedora e estimulante para todos.
E porque esta actividade nos proporcionou muitos e bons momentos de poesia, felicitamos o dinamizador por todo o trabalho que desenvolveu. Mais do que um espectáculo, esta acção foi uma lição de vida que Filipe Lopes conseguiu transmitir. Citando Boudelaire, levou os nossos jovens a reflectirem sobre o valor que a poesia pode ter nas suas vidas e quão importante é saber fazer boas opções, saber “embriagar-se” não com vinho ou outras dependências, mas com a poesia, “ com os livros e com virtude”.
Mais do que um “contador de histórias”, Filipe Lopes revelou-se um notável encantador de pessoas. PARABÉNS!
Para mais informações sobre este grupo visite:
http://www.ocontadordehistorias.com/
Algumas fotos da actividade:
O dinamizador - Filipe Lopes
O dinamizador e alunos participantes
O auditório atento e interessado